segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O que nos espera no futuro do trabalho?

A pesquisa Future of Work feita pela ADP traz 5 tendências mostradas pela força de trabalho no Brasil e no mundo
Redação



M udanças tecnológicas e culturais sempre nortearam o desenvolvimento dos espaços de trabalho, o que está acontecendo cada vez mais rápido e englobando cada vez mais pessoas. O efeito dominó desses avanços e as mudanças em massa apresentam impactos signi ficativos na forma como as pessoas vivem e trabalham em todo o mundo. A tecnologia, em particular, tem permitido aos funcionários uma maior sensação de liberdade, e ciência e conectividade, sem as limitações tradicionais de tempo e lugar.

A ADP, empresa líder global em soluções de Gestão do Capital Humano, levantou informações para descobrir quais são as maiores mudanças do mundo do trabalho e quais as tendências esperadas para os próximos anos. Nesse estudo, intitulado Future of Work, foram entrevistadas mais de 2 mil pessoas que trabalham em empresas com 250 ou mais empregados, no Brasil e em países como Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Reino Unido, França, Alemanha, Holanda, Austrália, China, Índia e Cingapura.

A seguir, estão 5 principais pontos que guiarão o futuro do trabalho, de acordo com o estudo:

1. LIBERDADE
As pessoas querem liberdade para desfrutar de suas vidas. Um índice de 77% dos brasileiros quer ter controle e exibilidade para fazer o seu trabalho quando, onde e como quiser. Essa liberdade de escolha tem sido amplamente concedida, em razão do aumento da capacidade e da facilidade para trabalhar a partir de dispositivos móveis.

2. CONHECIMENTO
Acesso às pessoas, ferramentas e informações necessárias para fazer seu trabalho, além de tempo para aprender novas habilidades enquanto realizam seus deveres. Essa necessidade nasce da demanda dos empregadores em ter funcionários que produzam mais, em menos tempo, e que façam parte de uma força de trabalho multiquali ficada. Um total de 75% dos brasileiros entrevistados acha provável a adoção de tecnologia como o principal instrumento de aprendizado e registro de novos conhecimentos no meio corporativo.

3. AUTOGESTÃO
A tecnologia permitirá ainda mais independência para que as pessoas administrem sua produtividade e seu desempenho e que também recebam feedback e reconhecimento em tempo real. Isto, provavelmente, irá remover as barreiras à colaboração e redefinirá a relação entre funcionários e seus gerentes. No caso do Brasil, a implementação dessas tecnologias é vista como improvável por parte dos funcionários. Apesar de desejarem, apenas 39% dos entrevistados acreditam que as empresas do País irão investir em sistemas de autogestão nos próximos anos.

4. ESTABILIDADE
A possibilidade de buscar talentos ao redor do mundo por meio de recursos tecnológicos e contratar trabalhadores por demanda, ao invés de funcionários de longo prazo, vai se tornar mais atraente para as organizações. Isso pode trazer um nível de incerteza que prejudica a estabilidade da força de trabalho, pois, certamente, a competitividade crescerá e poderá ser mais difícil encontrar um trabalho. Apesar disso, os brasileiros parecem não temer essa tendência: 61% dos entrevistados acreditam que as empresas do País não adotarão essa tendência.

5. SIGNIFICADO

O salário já não é um motivo suficiente para as pessoas irem ao trabalho; elas precisam de algo maior – projetos que tenham um signi ficado importante, que causem impacto na sociedade e que bene ficiem o bem-estar das pessoas. Trabalhar para organizações que tenham metas alinhadas às aspirações pessoais traz mais signi ficado e propósito em sua vida e também demonstra, por parte da empresa, um comprometimento com as pessoas que lhe prestam serviços. Outra tendência mundial que difere na opinião dos brasileiros: somente 36% dos entrevistados consideram fundamental trabalhar em projetos alinhados às suas aspirações pessoais.
Revista Geografia

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